ALDEMA MENINE
Ouvi , faz muito anos, na abertura de uma Feira, num pomposo discurso , a afirmação: “Toda caminhada se inicia com o primeiro passo”.
Foi um nó lingüístico na minha cabeça – como iniciar uma jornada que não fosse com o primeiro passo?
Lembrei-me disso agora porque minha primeira professora foi a segunda!
Aprendi a ler e a escrever com a professora que vinha para a fazenda e ensinava meus irmãos mais velhos e os filhos dos “agregados” – em horários separados naturalmente. Eu era pequena – dizem que eu tinha quatro anos – e ficava por ali, em todos os horários, perto dos que estudavam. Um dia me descobriram lendo e escrevendo.
Com 8 anos, mandaram-me estudar na cidade. Entrei, pela idade, na 2ª. Série, no Grupo Escolar “Marçal Pacheco” – o mesmo onde estudou Rosana. Sabia tudo! Era mimosa da professora. Fazia até discurso para o Bispo. Primeiro lugar! Minha primeira/segunda professora era muito católica, recatada, uma santa, como diziam. Anos depois, ela me encontrou , já adolescente, na rua,usando um vestido “tomara-que-caia”. Disse-me então : ” bracinhos bonitos! Pena que vão arder no inferno porque Deus não gosta de roupas indecentes”.
Não tive medo de Deus, mas da professora sim.
Passei a fugir dela sempre que usava roupas indecentes, com os braços de fora!
;
Aldema Menine é gaúcha, professora e por mera coincidência vive hoje no Rio Grande do Sul.
Mais dela AQUI
Foi um nó lingüístico na minha cabeça – como iniciar uma jornada que não fosse com o primeiro passo?
Lembrei-me disso agora porque minha primeira professora foi a segunda!
Aprendi a ler e a escrever com a professora que vinha para a fazenda e ensinava meus irmãos mais velhos e os filhos dos “agregados” – em horários separados naturalmente. Eu era pequena – dizem que eu tinha quatro anos – e ficava por ali, em todos os horários, perto dos que estudavam. Um dia me descobriram lendo e escrevendo.
Com 8 anos, mandaram-me estudar na cidade. Entrei, pela idade, na 2ª. Série, no Grupo Escolar “Marçal Pacheco” – o mesmo onde estudou Rosana. Sabia tudo! Era mimosa da professora. Fazia até discurso para o Bispo. Primeiro lugar! Minha primeira/segunda professora era muito católica, recatada, uma santa, como diziam. Anos depois, ela me encontrou , já adolescente, na rua,usando um vestido “tomara-que-caia”. Disse-me então : ” bracinhos bonitos! Pena que vão arder no inferno porque Deus não gosta de roupas indecentes”.
Não tive medo de Deus, mas da professora sim.
Passei a fugir dela sempre que usava roupas indecentes, com os braços de fora!
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Aldema Menine é gaúcha, professora e por mera coincidência vive hoje no Rio Grande do Sul.
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Marcadores: Aldema Menine
7 Comentários:
KKKK! Quem é doido???
E ela, certamente, foi arder no céu. Em comichões de arrependimento por não ter sido "indecente" na vida.
KKKKK Na mosca, Ari!
Ainda bem, Ari, que não me contagiou...nem um pouquinho!
E como me lembro delas!!! Muitas vezes limpei a capela da Nossa Senhora de Fátima com ela e a Otília! rsrs
Céu garantido para nós - embora eu tenha muito medo das companhias que posso ter lá.
Vais fazer o quê no céu Aldema? Nossos amigos vão estar todos no inferno!
O inerno deve ser bem divertido então!
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